SICE – Inovação Produtiva | Territórios de Baixa Densidade

Portugal 2030 abre o SICE com €117 M para modernizar, digitalizar e descarbonizar PMEs em territórios de baixa densidade.

A oportunidade PT 2030 que financia até 60 % do investimento da sua PME

O Portugal 2030 abriu o aviso SICE – Inovação Produtiva – Territórios de Baixa Densidade : 117 M€ para projetos que modernizem, digitalizem e descarbonizem pequenas e médias empresas instaladas fora dos grandes centros.

Dotação 117 M€ (70 M€ COMPETE 2030 + 47 M€ Programas Regionais)
Taxa Base 30 pp (micro/pequena) e 25 pp (média empresa)
Majorações +5 pp por prioridade: Indústria 4.0 e/ou Transição Climática (max. +10 pp)
Taxa Máxima Até 50 pp (micro/pequena) ou 40 pp (média) — +10 p.p. se o projeto estiver no Alto Alentejo ou em Beiras e Serra da Estrela (chegando a 60 % / 50 %).
Fases Fase 1: 28 Nov 2025 | Fase 2: 31 Mar 2026

Quem pode candidatar-se?

  • PME com estabelecimento em território de baixa densidade (Norte, Centro, Alentejo, Algarve).
  • Exceção: no Alentejo Litoral não entram projetos de Energias Renováveis, Agroalimentar ou Turismo (regra RIS3/PTTJ).

ℹ No caso do aviso SICE – Inovação Produtiva | Outros Territórios, está aberta a receção de Registos de Pedido de Auxílio (RPA) .

Tipologias de Projeto Elegíveis

  • Nova unidade produtiva.
  • Aumento ≥ 20 % da capacidade existente.
  • Diversificação para novos produtos/serviços.
  • Alteração fundamental do processo produtivo.

 

Despesas Elegíveis

  • Ativos corpóreos, incluindo a aquisição de máquinas e equipamentos e custos diretamente atribuíveis para os colocar na localização, bem como a aquisição de equipamentos informáticos;
  • Ativos incorpóreos, incluindo a transferência de tecnologia através da aquisição de direitos de patentes, licenças, conhecimentos técnicos não protegidos por patente, e software standard ou desenvolvido especificamente para determinado fim;
  • Outras despesas de investimento, incluindo serviços de engenharia; estudos, auditorias; estudos ou relatórios; planos de marketing; projetos e serviços de arquitetura e de engenharia; estudo DNSH; limite global de 20 % dos custos, DNSH ≤ 15 000 €, ROC ≤ 5 000 €).
  • Nas operações dos setores do turismo e indústria, são elegíveis a construção de edifícios, obras de remodelação e outras construções.

Investimento elegível: mínimo €300 k, máximo €25 M.

 

Majorações que Aumentam a Taxa de Apoio

  • +5 pp para soluções de Transição Climática (eficiência energética, energias renováveis, economia circular).
  • +5 pp para soluções de Indústria 4.0 (digitalização, automação).

Estas são majorações da taxa de apoio, não apenas pontos extra na avaliação — significam mais dinheiro não reembolsável para o seu projeto.

 

Majoração de Transição Climática – Requisitos de Elegibilidade

Para beneficiar do acréscimo de +5 pontos percentuais na taxa de apoio, o projeto deve contribuir de forma comprovada para os objetivos climáticos de Portugal e da União Europeia, em conformidade com o “Não Prejudicar Significativamente” (DNSH) e com os objetivos do Pacto Ecológico Europeu (European Green Deal).

O contributo deve ser direto e mensurável em pelo menos uma das seguintes áreas:

1 – Melhorias de eficiência energética

  • Implementação de sistemas, tecnologias ou processos que reduzam significativamente o consumo de energia por unidade de produção.
  • Substituição de máquinas antigas por equipamentos de alta eficiência que cumpram ou excedam os padrões de desempenho energético da UE.

2 – Adoção de energias renováveis

  • Integração de energia renovável no processo produtivo.
  • Instalação de sistemas fotovoltaicos, solares térmicos, eólicos, geotérmicos ou a biomassa para autoconsumo ou produção.

3 – Medidas de economia circular

  • Redução, reutilização e reciclagem de materiais no ciclo produtivo.
  • Introdução de processos que prolonguem a vida útil do produto ou melhorem a sua reparabilidade.
  • Utilização de matérias-primas recicladas na produção.

4 – Redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE)

  • Tecnologias ou alterações de processo que reduzam as emissões de CO₂ ou outros GEE face à operação de referência.
  • Implementação de soluções de mobilidade de baixo ou zero carbono (ex.: veículos elétricos ou a hidrogénio, excluindo veículos a combustíveis fósseis).

5 – Produtos e processos de baixo carbono

  • Desenvolvimento de bens ou serviços com emissões de ciclo de vida significativamente inferiores às alternativas existentes no mercado.
  • Substituição de matérias-primas de alto carbono por materiais ou processos de baixo carbono.

Evidência Necessária:

  • Indicadores de desempenho de base e projetados (ex.: kWh poupados/ano, % de renováveis no consumo, toneladas de CO₂e evitadas).
  • Documentação técnica ou certificações que comprovem o desempenho ambiental.
  • Ligação clara entre o investimento e o impacto ambiental esperado.

 

Como a Plan4Sustain Transforma o seu Projeto num Caso de Sucesso

  • Diagnóstico gratuito de elegibilidade (location, CAE code, RIS3 alignment)
  • Estratégia de investimento sustentável com ROI e KPIs claros.
  • Dossiê completo chave-na-mão (formulário de candidatura, estudo DNSH, orçamentos, projeções financeiras).
  • Acompanhamento 360° até ao último euro do incentivo estar garantido.

 

Próximos Passos

  • Confirme que o seu estabelecimento está num território de baixa densidade.
  • Verifique se o seu plano cumpre o investimento mínimo de €300 k..
  • Comece já a estruturar o projeto para submeter na Fase 1 – 28 novembro 2025.

 

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Ainda tem dúvidas? Contacte-nos: comercial@plan4sustain.pt


*Foto da capa de Cemrecan Yurtman na Unsplash

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